Quando falamos sobre mobilidade urbana atual, falamos do número expressivo de carros, e ônibus, movidos à álcool ou gasolina, nas ruas. Além do alto valor do combustível, existem fatores mais negativos por trás desses transportes: a poluição do ar e o tempo perdido no trânsito.
Segundo um estudo inédito lançado pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), os automóveis são responsáveis por 72,6% das emissões de gases efeito estufa (GEE), vilões do aquecimento global, e respondem por 88% dos quilômetros rodados por veículos motorizados na capital paulista. Ou seja, os veículos movidos à combustão impactam diretamente na nossa saúde, já que, mesmo imperceptível a olho nu, o material particulado não encontra barreiras físicas: afeta o pulmão e pode causar asmas, bronquite, alergias e outras doenças cardiorrespiratórias.
Quando o assunto é o trânsito em si, os dados também assustam: nós, brasileiros, perdemos em média, o equivalente a 21 dias por ano, dentro de um carro ou ônibus. Um levantamento, realizado pela Rádio Nacional de Brasília, mostra ainda que 80% das pessoas afirmam que deixam de fazer uma atividade devido à dificuldade de locomoção e 43% das pessoas ouvidas afirmam ter medo de usar o transporte público após a pandemia.
A pesquisa de 2022 também investigou o tempo gasto nos engarrafamentos, obtendo uma média de 64,5 minutos, o equivalente a cerca de 1hora e 04 minutos do dia.
Até quando vamos perder tempo, dinheiro e saúde com a consequência dos veículos movidos à combustão? Estamos aqui para repensar e redefinir a mobilidade, para que ela tenha menos impactos negativos na nossa rotina. Substituir veículos à combustão por veículos elétricos é um ponto de partida.